Os homens não sabem mentir

Saía o advogado do escritório, no seu carro, quando encontrou a sua secretária, à chuva, na paragem do autocarro. Ele parou e perguntou:
– Quer uma boleia?
– Claro… – respondeu ela, entrando no carro.
Ao chegarem ao edifício onde ela mora, ele parou o carro e ela convidou-o para entrar:
– Não quer tomar um cafézinho, um whisky, ou outra coisa?
– Não, obrigado, tenho que ir para casa… – Respondeu o homem.
Insistiu mais uma vez a mulher:
– Vá lá, o doutor foi tão gentil comigo. Suba um pouquinho…
Ele aceitou e subiu. No apartamento, ele tomava o seu whisky quando ela foi ao quarto e voltou, em roupa interior e muito sensual. Quem poderia aguentar? Ele não! Algumas horas de sexo depois, ele acabou por adormecer…
Por volta das 4 da madrugada, ele acordou e olhou para o relógio. Grande susto! Pensou um pouco e disse:
– Empreste-me um pedaço de giz….
Ela estranhou, mas nem questionou e lá lhe arranjou o giz. O advogado colocou esse pedaço de giz atrás da orelha e foi para casa muito rapidamente.
Ao chegar a casa, a mulher estava louca de raiva e ele começou a contar:
– Quando saí do trabalho dei boleia à minha secretária. Depois de chegar a casa dela, ofereceu-me um whisky. Em seguida, foi para o quarto… Voltou para a sala com uma lingerie lindíssima e após vários copos acabámos na cama e fizemos sexo. Adormeci e acordei agora há pouco…
A mulher, ao ouvir isto tudo, gritou-lhe:
– Seu Desavergonhado! Mentiroso! E nem sabes mentir!! Estiveste foi no bar a jogar snooker com os teus amigos… Olha até te esqueceste do giz aí atrás da orelha…
O carro enterrado numa poça de lama

Em pelo Alentejo, um turista lisboeta fica com o carro enterrado numa gigantesca poça de lama. Duma estradinha aparece um simpático alentejano com um tractor, que se prontifica a desempanar o acidentado motorista por uma verba simbólica de vinte e cinco euros.
Apesar de caro, mas sem muitas outras opções lá aceita o lisboeta e, curioso, pergunta:
– Isto acontece muitas vezes, aqui no Alentejo?
Responde o alentejano:
– Passo o dia nisto. À noite é que nã tenho tempo…
– Ai não? Mas porquê?! – Pergunta o lisboeta.
E responde o alentejano:
– Tenho que vir cá encher a poça de água…
Quais setas

Um polícia vai a perseguir um senhor que conduzia muito bêbado. Quando finalmente o consegue fazer encostar à berma, pergunta:
– Então o senhor não viu as setas?
O homem que estava tão bêbado responde:
– Setas? Que setas?! Eu nem sequer vi os índios…
Inferno Socialista vs Inferno Capitalista

Um homem impiedoso morre e vai parar ao inferno. Quando lá chega, repara que há duas portas, uma que diz “Inferno Capitalista” e outra “Inferno Socialista”.
À porta do inferno capitalista não está ninguém e, no outro lado, no inferno socialista, uma fila enorme de pessoas, à espera da sua vez para entrar. O homem, confuso, pergunta ao ajudante do diabo:
– Como funciona o inferno capitalista?
Responde o ajudante:
– O pecador entra e é metido num caldeirão colocado em cima duma enorme fogueira, dentro de óleo a ferver!
– E o inferno socialista?! – Pergunta o homem.
Responde o ajudante:
– É igual.
Ainda mais confuso, pergunta o homem:
– Então porque é que está uma fila tão grande para o inferno socialista?
Explica o ajudante:
– Porque se acabou a lenha, não há dinheiro para o óleo e, na semana passada, vieram cá buscar o caldeirão por falta de pagamento…
Problemas no avião

Num avião com problemas um piloto informa:
– Senhores e senhoras, o avião está a perder altitude, já atiramos toda a bagagem fora e agora, lamentavelmente, teremos que atirar algumas pessoas.
Há uma grande agitação entre os passageiros e o piloto diz:
– Para não haver mais complicações decidimos atirar por ordem alfabética!
E então a hospedeira começa:
– A! Há algum Africano a bordo?
Ninguém diz nada e a hospedeira continua:
– B! Há algum black a bordo?
Nada…
– C! Há algum crioulo a bordo?
Ninguém se mexe…
– D! Alguém de cor?
Tudo em silêncio…
– E! Algum escurinho?
Nisto, um pretinho pequenino pergunta ao pai:
– Ó pai, o que é que nós somos?
O pai, meio aflito, diz:
– Zulus, meu filho! Hoje somos Zulus.
Dói-me tudo

Uma loira vai ao médico:
– Doutor estou aflita!
– O que é que lhe dói? – Perguntou o médico.
Diz a loira:
– Tudo! Toco no peito dói-me, toco na cabeça dói-me, toco nas pernas dói-me, toco na barriga dói-me…
Desconfiado, pergunta o médico:
– Desculpe-me a pergunta, mas você é loira natural, não é?
Responde a loira:
– Sou, como é que descobriu?
E diz o médico:
– É que tem o dedo partido.
Chamada de emergência para o 112

Uma chamada de emergência é feita para o 112. O polícia que estava de serviço atende o telefone e alguém grita em aflição:
– Socorro, socorro! Venham cá depressa! Mandem alguém com urgência que entrou um gato cá em casa!
O policia tentando saber primeiro o que se passava:
– Tenha calma. Que se passa? Mas como assim, um gato?
E do outro lado:
– Sim, um gato, é uma emergência! Ele entrou em casa! Ele entrou em casa!
Tentando acalmar, o policia diz:
– Calma. O senhor está usando algum tipo de código? Quem é que entrou em casa?
E, sempre aos gritos, respondem:
– O gato! O gato! É um gato mesmo! É caso de vida ou morte! Venham logo!
Estranhando, pergunta o policia:
– O… O gato? Mas… Ouça lá, quem é que está a falar?
E responde do outro lado:
– O papagaio, porra!